Carta ao Peixe/ Writing to Mr.Fish
«Deus não nos deu um espírito de cobardia, mas um espírito de poder, de amor e de bom juizo.»
«For God hath not given us the spirit of fear; but of power, and of love, and of a sound mind.»
David Sylvian
(ouvindo David Sylvian)Querido Peixe,Se há alturas em que me sinto uma verdadeira tótó esta é uma delas: será possível que eu não dei conta de que o David Sylvian estará em Lisboa para um concerto no CCB?!Pois, é verdade... e agora faço contas à vida, que é como quem diz "compro aquela mala tão gira ou um bilhete para o concerto?".Caramba, andei a aarumar gavetas e armários, a remodelar o guarda-roupa (ainda há pouco estive no site da linha de roupa da Sarah Jessica Parker, a Bitten*) e a apurar o estilo, enfim, andei a gastar dinheiro (eu chamo-lhe investir) para me sentir a mulher mais fantástica do Universo e, afinal, encontro-me outra vez à beira dum trauma que, muito possivelmente, marcar-me-á para o resto da vida: não ver o David Sylvian ao vivo-e-a-cores.Tenho comigo um cheque-oferta da Fnac, será que posso trocá-lo pelo bilhete?Ui, não, que nem lhe passe pela cabeça pensar que a questão não é a troca do cheque-oferta, mas sim a existência (ainda) de bilhetes!Vou já tratar disto.Beijo,S.Star*
www.bittensjp.com
Blackwater*
Hold you inA sea of silenceOn the borderline of truthOpen violenceI see no signI see no place I've lovedDepending on the signsTo fine the roadBlackwater take me with youTo the place that I have spokenCome lead me through the darknessTo the light that I long to see againI walk with youBut sleep beside herThe summer came and wentIt passes us overI see her cryI see the face I have lovedDepending on the blindTo find the roadBlackwater take me with youTo the place that I have spokenCome lead me through the morningFor the land that I long to see again* David Sylvian, Everything and Nothing
Um bilhetinho sem título
(aproveito um intervalo...)Querido Peixe,Estou em falta para consigo, tantas coisas acontecendo e eu nada de escrever-lhe.Claro está que agora as palavras não terão o mesmo vigor que teriam se fossem escrevendo as novidades, por isso esta carta é mais outro daqueles bilhetinhos d'amor que lhe envio amiúde.No dia 25 de Setembro nasceu o Pedro e eu fiquei feliz, mesmo feliz com o sorriso da Gracinha e do Luiz... e, de sorriso em sorriso, lembrei-me (outra vez, e mais outra vez, para sempre todas as vezes) do sorriso lindo do meu pai, desses sorrisos pelos quais ansiamos a vida inteira e sem os quais é impossível viver.O meu pai nasceu a 26 de Setembro e dizem que eu tenho um sorriso tão luminoso quanto o dele.De mim, eu digo que gosto de siS.Star