Carta ao Peixe/ Writing to Mr.Fish

«Deus não nos deu um espírito de cobardia, mas um espírito de poder, de amor e de bom juizo.» «For God hath not given us the spirit of fear; but of power, and of love, and of a sound mind.»

Saturday 13 October 2007

David Sylvian

(ouvindo David Sylvian)

Querido Peixe,

Se há alturas em que me sinto uma verdadeira tótó esta é uma delas: será possível que eu não dei conta de que o David Sylvian estará em Lisboa para um concerto no CCB?!
Pois, é verdade... e agora faço contas à vida, que é como quem diz "compro aquela mala tão gira ou um bilhete para o concerto?".
Caramba, andei a aarumar gavetas e armários, a remodelar o guarda-roupa (ainda há pouco estive no site da linha de roupa da Sarah Jessica Parker, a Bitten*) e a apurar o estilo, enfim, andei a gastar dinheiro (eu chamo-lhe investir) para me sentir a mulher mais fantástica do Universo e, afinal, encontro-me outra vez à beira dum trauma que, muito possivelmente, marcar-me-á para o resto da vida: não ver o David Sylvian ao vivo-e-a-cores.
Tenho comigo um cheque-oferta da Fnac, será que posso trocá-lo pelo bilhete?
Ui, não, que nem lhe passe pela cabeça pensar que a questão não é a troca do cheque-oferta, mas sim a existência (ainda) de bilhetes!

Vou já tratar disto.

Beijo,
S.Star

* www.bittensjp.com

Blackwater*

Hold you in
A sea of silence
On the borderline of truth
Open violence
I see no sign
I see no place I've loved
Depending on the signs
To fine the road

Blackwater take me with you
To the place that I have spoken
Come lead me through the darkness
To the light that I long to see again

I walk with you
But sleep beside her
The summer came and went
It passes us over

I see her cry
I see the face I have loved
Depending on the blind
To find the road

Blackwater take me with you
To the place that I have spoken
Come lead me through the morning
For the land that I long to see again

* David Sylvian, Everything and Nothing

Monday 8 October 2007

Um bilhetinho sem título

(aproveito um intervalo...)

Querido Peixe,

Estou em falta para consigo, tantas coisas acontecendo e eu nada de escrever-lhe.
Claro está que agora as palavras não terão o mesmo vigor que teriam se fossem escrevendo as novidades, por isso esta carta é mais outro daqueles bilhetinhos d'amor que lhe envio amiúde.
No dia 25 de Setembro nasceu o Pedro e eu fiquei feliz, mesmo feliz com o sorriso da Gracinha e do Luiz... e, de sorriso em sorriso, lembrei-me (outra vez, e mais outra vez, para sempre todas as vezes) do sorriso lindo do meu pai, desses sorrisos pelos quais ansiamos a vida inteira e sem os quais é impossível viver.
O meu pai nasceu a 26 de Setembro e dizem que eu tenho um sorriso tão luminoso quanto o dele.

De mim, eu digo que gosto de si
S.Star