Querido Peixe,
este tremor que nasce no centro do coração e que percorre em ondas o meu corpo, o que é?...
Trago-o apertado no meu peito.
Quero que saía duma só vez, de uma vez por todas as vezes em que tem estado enrolado ao meu coração.
Mas não sai.
Sai!, peço-lhe.
Que saia para que eu o veja, para que eu o reconheça - se é ele ou se é o outro quem me consome.
(que purga haverá que o obrigue a sair?)
E quando dei conta, esticou os braços e estrangulou-me o cérebro, esticou as pernas e fez-me tropeçar.
Caí.
Caí numa espiral a preto-e-branco, sempre a rolar.
S.Star
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