No caminho de ti
Querido Peixe,
Assemelha-se a um ai a eternidade que vivemos...
Será que ele se recorda?...
E fomos andando pela cidade, falando de nada num breu da noite, no caminho das pedras e dos candeeiros. A noite acarinhou-nos, os candeeiros debruçados sobre nós envolviam-nos um ao outro e a calçada embalava-nos.
Ficámos um do outro.
Terá sido para sempre?
Conseguirá ele calcular o quanto-tanto o amei?
Conseguirá ele imaginar como o sonhei a tornar-se no potencial que ele era?
Andar de mão dada, dadas em laço, a minha na dela, a dele à minha.
S.Star
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