Deixas em mim tanto de Ti
(há alturas que as palavras dos outros são o nosso sentir…)
(…)
Não sei quanto tempo fomos,
nem sei se te trago em mim,
sei do vento onde te invento,
assim.
Não sei se é luz da manhã,
nem sei o que resta em nós,
sei das ruas que corremos sós,
porque tu
Deixas em mim
tanto de ti,
matam-me os dias,
as mãos vazias de ti.
(…)
Pedro Abrunhosa, Intimidade e Momento
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