Uma questão de styling
(continuo em “reciclagem estrutural”)
Peixe,
Lembra-se de que há cerca de 3 anos atrás confessei-lhe que estava apaixonada? Recorda-se, até lhe disse que desta vez não era pela vida, antes por uma pessoa?
A-p-a-i-x-o-n-a-d-a, fui admitindo devagar-devagarinho que isto de andar inflamada de paixão por alguém (sim, dessa que leva ao sexo desenfreado atrás de arbustos) era novidade para mim. Aconteceu tudo de repente (será que foi a fada-madrinha?), quando dei por mim aquele já não era só o meu amigo – e fui partilhando lágrimas e risos, erros e êxitos, segredos e boatos, desilusões e expectativas.
E assim foi até há cerca de 2 meses.
Mais uma vez (desta vez mais-mais), de repente e sem aviso-prévio terminou tudo – se não fosse ter visto o episódio d’O Sexo e a Cidade em que o Berger termina com a Carrie por um post-it eu ainda estaria a pensar que só-a-mim-é-que-acontecem-destas-coisas (foi obra da sacana da fada-madrinha).
O certo é que aconteceu e que me obrigou a tomar decisões: porque ficar rendida à tristeza e andar de cara enrugada de tanto chorar por alguém que deixou simplesmente de falar comigo (a Carrie ainda recebeu um post-it) seria permitir que outrém decidisse por mim.
Enfrentei a sacana da fada-madrinha, disse-lhe é uma péssima stylish e que não percebe coisa alguma de automóveis (confundir uma abóbora com um carro é demais!).
O resultado, peixinho-dourado?
De guarda-roupa renovado (e reciclado!) e satisfeita por ter recordado a mim mesma de que sou uma mulher-e-pêras (ou qualquer outra fruta, que saborosa lá isso sou), sorrio quando me dizem que estou mais bonita!
Mil beijos,
Sua S.Star
(vou apaixonar-me outra vez, desta vez para sempre!)
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